Rosária Vidal 2003, define fruto como “um envoltório protetor para a semente, ao
mesmo tempo em que assegura a propagação e perpetuação das espécies. Como os
animais, com seu amor maternal. As plantas protegem a sua prole e cuidam de sua
sobrevivência”.
O fruto é originário do amadurecimento do ovário da flor. Sua principal função é
a proteção da semente em desenvolvimento, mas também pode servir como meio de
dispersão da semente. Sendo por sua forma adaptada ao ambiente para se dispersar
sozinho ou na forma atraente aos animais que contribuem grandemente com a
propagação da espécie.
Além de ser utilizados pela espécie a qual pertencem, os frutos também tem
papel importante na alimentação de alguns animais e insetos que dependem de seus
nutrientes para sua sobrevivência. Também são usados pelo homem, não só como
alimento, mas alguns frutos secos são a grande matéria prima de muitos artesanatos
devido a suas formas exóticas e decorativas.
Desde muito tempo o homem descobriu a utilidade das plantas em tratamentos
medicinais, os frutos também são ricos em propriedades medicinais.
OBJETIVO
Baseado nestas informações o presente trabalho pretende classificar e identificar
as espécies frutíferas encontradas no bioma do cerrado, realizando estudos
morfológicos, destacando suas características e um levantamento das principais famílias
presentes na área de estudo.
METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho devem ser feitas coletas em campo e anotação
dos dados relevantes de cada espécies encontradas, assim como, as espécies já coletadas
que estão no Laboratório de Taxonomia e Morfologia Vegetal da UFG já identificados,
datados e localizados.
As coletas foram feitas em campo e doadas por pesquisadores durante o ano de
2011, 2012, .... . Na coleta são anotadas as características da planta e do fruto, a data da
coleta e a localização. Os frutos são armazenados em sacos de papel e a amostra vegetal
é prensada em meio a jornais e papelões.
As amostras são colocadas na estufa, onde são desidratadas para serem
corretamente armazenadas. Depois do tempo necessário na estufa, essas amostras são
colocadas em recipientes adequados ao seu tamanho e fragilidade, são etiquetadas e
colocadas em exsicatas, onde ficam para futuras pesquisas.
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